E se amanhã não pudesse mais
alcançar as pessoas que são minhas?
E se eu não conseguisse mais dar um beijo no meu pai,
sentir o abraço forte da minha mãe,
contar coisas pro meu irmão?
E se de repente os amigos sumissem
e eu não mais pudesse sentir o apoio deles?
E se eu não me sentisse mais amado pelos que me cercam
por vontade própria, que cativei com atenção?
E se eu não pudesse mais cuidar e nem ser cuidado por ninguém?
Se eu não tivesse mais a opção de amar, ao invés de ferir?
Certamente, me sentiria morto.
Mas, como morto não sente, nem isso eu faria.
Então será que já estou vivendo morto?
Seria isso vida?
"Vida essa que passa tão depressa,
Suga-me aos poucos pra que eu grite para os loucos
Que ainda existe amor e mesmo que haja dor
Vale à pena continuar, alma pequena é ignorar
Aqueles que em pranto, já me cobriram como um manto
E se só hoje me restar, que eu saiba valorizar
Que meu fôlego seja pra extrair
O que há de melhor em mim,
E o que há de melhor em mim, que eu saiba dividir
Pra que meus dias sejam como só hoje
E hoje seja todos os meus dias."
terça-feira, 11 de maio de 2010
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