Nessa correria onde a vida empurra para um desesperador confronto,
Encontro quem quer provar que nada quer provar a ninguém.
Encontro apelos de mudos que falam pelos cotovelos.
Encontro cabeças bem intensionadas vegetativamente paralisadas.
Encontro amores que através de rancores gabam-se por hoje terem tantas cores.
Encontro vidas suicidas, que para sobreviver, criam feridas.
Encontro corajosas vontades que de tão covardes, camuflam as bondades.
Encontro forte apoio que nas costas, não passa de coio.
Encontro a cortina da verdade que se abre no espetáculo da falsidade.
Encontro... afronto...
Pronto. Eis o desencontro.
sábado, 17 de abril de 2010
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