Eu estava quieto no meu canto
Onde até o meu canto só soprava
Cheio de esperança, a vida é tão gigante!
Tão gigante e traiçoeira, um dia trazia um pranto
No outro, me alegrava
Me abortando, Me renascendo, depende do instante
E é na estante da mente que coloco um tanto,
Quando sorria, quando amava
E isso era o meu calmante...
Por ser amante, me levanto
Sem olhar pro que me acorrentava
Concentrei-me na vontade borbulhante
Que tanto me encoraja e ao mesmo tempo causa espanto
E mesmo quando a prisão trava,
Existe algo cativante
Que hoje uso como manto
E apago o que me apertava
Afinal, a vida é minha, me dê o volante!
Você que foi assaltante até do meu ar
Tenho que lhe dizer:
Pode tentar!
Mesmo amarrando quase todo o meu "fazer",
Ainda posso respirar!
Somado com um pouco de querer,
Isso basta pra recomeçar.
quinta-feira, 18 de março de 2010
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